Em Ibirité Eh Boi inaugurou a Praça Jardim das Rosas
O público, que lotou a quadra, se divertiu e brincou com o Boi
Adultos e crianças se aglomeraram na roda
e avançaram nas balas/cocô do Boi
Em Sarzedo a Praça da Estação estava tranquila no final da tarde de domingo...
Aos poucos foram chegando os pais e mães trazendo suas crianças
E de novo a meninada avançou nas balas/cocô...
Praça Milton Campos, em Betim, final de um dia de muito calor,
Primeiro dia do horário de verão...
Deixamos o sol se por para começar a apresentação
que, já na fresca, foi muito gostosa
e juntou um público bacana.
Ipoema - ótima a participação da plateia
Itabira - EH BOI integrou a programação do Cine Arte Sarau
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Depois de uma tarde também de muito calor,
fizemos ótima apresentação na praça lotada!
Ehhhh boi!!!
Ehhhh boi!!!
Um comentário:
- Dama do Asfalto - Rubens Xavier
Não pude deixar de registrar uma das aventuras do Kabana na estrada. Desta vez foi em Ipoema Distrito de Itabira Minas Gerais. Faltando 2 km para chegar ao destino mais precisamente, Pousada Tropeiro Real, um lugar aconchegante e de tradição da região.
Pois bem, na estrada o Jeep Toyota ano 78, carinhosamente apelidada por cata jeca puxava uma carreta de aproximadamente seis metros de comprimentos com dois cenários do repertório do grupo Teatro Kabana, subia e descia as serras da região sob um forte calor. Na verdade as serras que se apresentavam ao longo do caminho não são nada comparadas aos buracos e montanhas que o cata jeca já enfrentou em outros tempos. Porém, como sempre, o teatro de rua tem seus imprevistos e diferente do teatro de sala onde você consegue controlar, o teatro de rua não, e acredite, é o lugar mais vulnerável que existe.
No alto da serra o Cata jeca cumpria sua tarefa até que numa curva ouve-se um barulho estarrecedor de tal forma que, quem estava dormindo imediatamente acordou. Era um pedido de socorro, o cata jeca aquele que desbravou montanhas e buracos por este Brasil a fora acabara de perder a roda, isto mesmo, a roda quebrou. A pericia do nosso comandante e diretor Mauro Xavier sem titubear, conseguiu encostar o veiculo sem proporcionar risco para a sua tripulação e muito menos para quem trafegava na mesma estrada. Um silêncio profundo se estourou e todo sem saber o que realmente aconteceu o comandante fala – perdeu uma roda.
Neste momento a tripulação ficou desesperada, o Técnico Valney correu pela estrada chorando, o Cici tentava arrumar uma moita de capim ali mesmo pois acreditava que iria dormir na estrada. O nosso comandante e a primeira dama do teatro de rua Nélida Prado, estavam simplesmente sóbrios. Então, enquanto os técnicos estavam um correndo e chorando o outro arrumando sua pousada, o nosso comandante fez o que lhe cabia, manter a calma da tripulação e resolver aquela que para nós, ai eu me incluo, parecia ser o maior dos problemas. O comandante sugeriu que a primeira dama pegasse uma carona e fosse até a cidade e de lá, entrasse em contato com Pedro, outro ator do grupo que já estava a caminho para Ipoema, pegar outro veiculo para dar suporte no transporte da carga e consequentemente da tripulação. Foi quando apareceu uma moto e por surpresa nossa o condutor tinha um capacete reserva, a primeira dama correu na estrada a abanou abrindo os braços utilizando toda a técnica de expressão corporal fazendo com que o motoqueiro parasse e foi ai que tudo se resolveu. A primeira dama foi para cidade e de lá, conseguiu agilizar todo o socorro necessário para que o Kabana pudesse chegar a cidade e fazer um belíssimo espetáculo. Enquanto ao cata jeca, foi guinchado para BH e passa por uma reforma afinal, ainda tem muitas montanhas para serem vencidas.
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